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Entender o que acontece se a LGPD não for respeitada é muito importante e saiba: pode ser perigoso. Quando não há esse cuidado, a chance de a empresa sofrer com punições, multas e perda da imagem é grande.

Para evitar esse tipo de situação, como você já sabe, é fundamental conferir um exemplo sobre esse fato. Bem como, a ideia central do texto é mostrar isso e trazer o entendimento sobre a importância da LGPD.

Para mostrar o que deve ser feito, a melhor alternativa é seguir por aqui e conferir todo o conteúdo. Dessa forma, veja a seguir o que acontece se a LGPD não for respeitada por meio de uma exemplificação.

O que pode acontecer se a LGPD não for respeitada?

Em primeiro lugar, a Lei Geral de Proteção de Dados engloba uma série de atividades que as empresas fazem. Por exemplo: captar, armazenar, utilizar e excluir os dados que fazem bancos que as empresas têm sobre clientes.

Se a LGPD não for respeitada, saiba que podem ser que aconteçam três situações bem perigosas: punições, multas e perda da imagem. Sendo assim, é importante estar preparado e imunizado contra esses fatos.

A proposta é mostrar o que fazer para que a Lei Geral de Proteção de Dados é importante para as pessoas. Confira a seguir um exemplo sobre como a LGPD pode impactar negativamente um negócio em questão.

Um dos maiores sites de sexyshops da cidade do Rio de Janeiro vê que o sistema da loja foi invadido. Ao mesmo, o acesso que era permitido, infelizmente, não entra mais e a empresa contacta o setor de TI.

Os colaboradores tomam ciência do fato e começam a trabalhar fortemente para tentar bloquear a invasão. Algumas horas depois, bravamente, o sistema volta ao que era antes e a empresa decide tomar algumas medidas:

  • Investir em segurança;
  • Capacitar os colaboradores;
  • Dar um jeito dessa situação não ser vazada para os clientes, porque é fim de ano.

A empresa está segura e segue fazendo as vendas normalmente, como se aquela invasão não tivesse acontecido. Afinal, se não foi vazado, automaticamente, ninguém sabe que os hackers acessaram o sistema.

Compras suspeitas para as pessoas

Uma pessoa procura a operadora do seu cartão de crédito e argumenta que não fez aquela compra da fatura do cartão. Além disso, deseja que o valor seja devolvido o quanto antes e ameaça ir a justiça, se não for realizado.

A empresa de cartão de crédito, assertivamente, analisa o caso e em alguns dias o valor é devolvido. A pessoa havia realizado uma compra no site do Sexshop, porém não tinha conhecimento sobre a invasão do site.

Do outro lado da cidade, a empresa nem faz ideia de que isso aconteceu e segue a suas vendas normalmente. Em outras palavras, a tática de abafar o caso está dando resultado e parece que tudo seguirá na mesma.

A operadora recebe outras reclamações e vincula os casos

A operadora de cartão começa a receber inúmeras reclamações e com o mesmo caso citado acima: compras no cartão não realizado. Do mesmo modo, a empresa registra as informações e começa a analisar as situações.

O tempo passa e o óbvio acontece: a maioria das reclamações é oriundos de pessoas que compraram no site do SexShop. Em seguida, a empresa, então, decide entrar em contato com os donos do site e pede esclarecimentos.

A gestão argumenta que tudo está normal e não entende aquele motivo, pois a ordem era para abafar a invasão. Por não ver outra solução, a operadora de cartão, decide processar o Sexshop e pedir explicações na justiça.

O tempo passa e a justiça é demorada, mas nada afeta a empresa de SexShop e tudo segue na mesma. Vendas realizadas, sistema seguro e muitos clientes satisfeitos com o serviço que é prestado pelo site.

A decisão judicial saí e o prisma não é dos mais animadores, porque a justiça decidiu por punir o site e os seus responsáveis. Desse modo, veja a seguir os efeitos que a empresa teve por não seguir a LGPD.

Punição

A justiça decidiu que o site deveria se retratar publicamente e implementar as mudanças da LGPD em pouco tempo. Por mais que a empresa já estivesse seguindo, a perda para a imagem foi muito grande e gerou problemas.

Os dados vazados fizeram com que vários clientes enfrentassem problemas pessoais em casa e invadiu a privacidade. Em uma apuração mais profunda, a lei descobriu que o SexShop fazia vendas casadas e também autuou por isso.

Multas

O faturamento da empresa era R$200 mil por ano e, segundo a LGPD, a punição pode chegar até 2%. A justiça entendeu que o descaso foi tão grande e exigiu que o pagamento fosse máximo, ou seja, de R$ 4 mil.

Cada cliente que se sentiu afetado, teve o direito de processar, e acabou processando o site. No entanto, a gestão fez acordos com todos e optou por não piorar ainda mais a imagem, efetuando pagamentos em acordos judiciais.

Perda da imagem

Por fim, a imagem foi danificada e o motivo é simples: muitos clientes processaram e os processos não foram em segredo de justiça. Do mesmo modo, alguns fizeram reclamações nas redes sociais e explicaram o ocorrido.

As multas prejudicaram o fluxo de caixa e fizeram com que a empresa optasse por demitir alguns colaboradores. Juntamente com a demissão, foi preciso pagar as verbas rescisórias e baixar bastante as vendas realizadas.

Os acordos judiciais também impactaram as finanças pelos próximos anos e prejudicaram muito a continuidade. Além disso, os gastos com a equipe jurídica ainda fizeram com que as despesas subissem bastante.

O cenário foi desolador e a gestão viu que a falta de atenção com a LGPD pode prejudicar a continuidade do negócio. É o famoso ditado “o barato que saí caro”.

Conclusão

Valeria a pena ou não ter investido em segurança? Certamente que sim, mas o exemplo acima mostra o LGPD não for respeitada no pior dos casos. Enfim, é melhor estar atento e evitar esse tipo de situação, não é mesmo!?